Trata-se de um procedimento que consiste na abertura artificial de um órgão interno na superfície do corpo, criada cirurgicamente, cuja denominação depende do órgão que seja exteriorizado. Entre suas causas, predominam as neoplasias e os ferimentos por arma de fogo ou branca. A estomia pode ser de caráter temporário ou definitivo.
A denominação irá depender do segmento ou órgão interno exteriorizado. Por exemplo: quando se utiliza uma parte do intestino delgado que se chama íleo, o nome será ileostomia, ou quando se utiliza uma parte do intestino grosso também chamado cólon o nome será colostomia. No caso dos ureteres, ureterostomia.
Existe uma especialidade na Enfermagem chamada Estomaterapia, a qual permite que o enfermeiro atue nesses estomas tanto no aspecto preventivo como de reabilitação.
Como é a vida de uma pessoa que é portadora de uma ostomia?
Dependendo da idade, das condições físicas e da doença principal (câncer, doença inflamatória intestinal), a presença da estomia não interfere nas atividades do dia-a-dia.
Elas podem ser de caráter temporário ou definitivo. Isto equivale dizer que um paciente poderá permanecer somente alguns meses utilizando este tipo de “desvio” ou deverá utilizá-lo pelo resto da vida.
Os pacientes são orientados a utilizar reservatórios apropriados chamados de bolsas ou coletores que ficam aderidos à pele, sendo trocados conforme a necessidade. Existem vários fabricantes que desenvolveram tecnologia para tornar mais agradável a convivência com este tipo de condição.
Atualmente, os serviços de cirurgia colorretal do Brasil e de outros países desenvolvidos já podem contar com um time de enfermeiras estomaterapeutas, que dão orientações detalhadas de como cuidar das estomias. Também um grupo de nutricionistas atentas a esta condição pode contribuir para tornar a vida de um estomizado a mais normal possível.
